Você quer vê o seu município (Ipirá) em
amplo progresso e desenvolvimento? Unanimidade!
Todos querem; menos eu e o prefeito Jota
Oliveira.
Meu pensamento é simples e sem meia-volta.
Ipirá é um município que tem imensa debilidade
no setor produtivo por estar cravado no
semi-árido, uma região de estiagem prolongada
e que, ainda, não colocou em pauta de
forma concreta, um programa de convivência
com a seca. Esse é um ponto do gargalo
do município de Ipirá.
Outro ponto que determina um aspecto negativo
para Ipirá é o grau elevado da pobreza
do município, em torno de treze mil famílias
no Programa Bolsa Família, isso o coloca
inserido no reino da necessidade de forma
significativa. Esse bolsão de pobreza
é uma nódoa infame na vida do município.
Esses dois pontos fazem parte da radiografia
do atraso que é o município. Quem poderá
provocar o desenvolvimento de Ipirá? O
Poder Público? Aqui começa o problema
e o desengano.
Não tome susto, nem se faça de inocente.
Ipirá não consta na Agenda de Investimentos
dos governos federal e estadual. Nada
importante e significativo virá para Ipirá
dessas duas esferas. Importante no sentido
de impulsionar o desenvolvimento como
um todo, de forma a criar emprego e gerar
renda o suficiente para debelar os dois
problemas de ordem estrutural, acima citados.
Aí você diz: “Mas Ipirá recebeu uma fábrica,
tanta creche e casas populares!” É verdade,
são investimentos para evitar que se atinja
a miséria absoluta, é muito diferente
de investimentos que alavanquem a economia
produtiva e que transformem a realidade
sócio-econômica em que se encontra o município.
A lógica dos investimentos dos governos
da esfera superior tem fundamentação no
neoliberalismo: “só se investe pesado
onde tem retorno”
E o Poder Municipal? Aí entra em campo
o prefeito Jota Oliveira que foi diplomático,
moderado e responsável em sua entrevista.
A jacuzada esperava um bombardeio, veio
uma realidade esmagadora. “A prefeitura
paga o que deve e ainda ficará devendo
90 mil reais. A situação financeira é
muito complicada, engessa a administração
municipal”. Disse o prefeito.
Essa é a Prefeitura Municipal de Ipirá.
É um poder inútil; está sem poder de fogo,
com as mãos para cima, pedindo socorro
aos céus ou dizendo: “levem tudo, passem
a mão em tudo, mas deixe-me sobreviver”.
Vive de sobressalto ou de assalto. Toda
a receita está comprometida, o que entra
é para pagar ao funcionalismo, aos fornecedores
e prestadores de serviços. O que sobra
é pouco para investimentos. O ex-prefeito
Ademildo tinha cantado esta pedra.
Voltando ao prefeito Jota Oliveira, que
foi convincente: “Os apaixonados acostumados
a se beneficiar das benesses do poder
público, não mais terão; os apaixonados
acostumados a se beneficiar da maquina
publica, esses sentirão falta; sinto muito
por eles, essas pessoas nem deveriam estar
lá.” O prefeito Jota Oliveira foi cirúrgico.
O prefeito não quis falar da podridão
como a jacuzada esperava, essa fica para
o trabalho sujo de campanha, quando nada
é para ser provado e muito menos para
ser apurado.
O prefeito Jota Oliveira disse muito mais
do que eu esperava. Disse que quer entregar
o município de Ipirá pronto para o desenvolvimento
e que os apaixonados não devem nem se
aproximar da prefeitura, que não terão
vez.
Quem são esses apaixonados? Apaixonados
macacos já arrumaram as malas. Agora,
é a vez dos apaixonados jacus abrirem
as malas e caírem dentro. O recado do
prefeito é direto, com minhas palavras:
“Apaixonados! Vão prá casa da desgraça
e deixem a prefeitura em paz”. E o que
fazem esses apaixonados? É uma espécie
de mafiosos que vivem dilapidando e assaltando
o dinheiro público.
Os apaixonados emperram o desenvolvimento
do município de Ipirá, pode pensar o prefeito.
Eu digo o seguinte: o sistema de politicagem
jacu e macaco é uma coisa maligna em Ipirá.
Perdura por mais de meio século e por
hora se reinicia provocando a metástase
no tecido social. Tem o compromisso amarrado
de perpetuar o poder das oligarquias e
de manter a superficialidade na discussão
das questões essenciais para o município.
E fica todo povo dominado pelos poderosos
da província e seus cupinchas.
O custo desse sistema jacu e macaco é
que atrofia o município. Divide a população
e separa a iniciativa privada que poderia
investir mais no município. É coisa de
grupo e não de cidadania. É manifestação
em proveito de meia dúzia e não da coletividade.
Sua
base de sustentação é o assistencialismo
e o clientelismo praticados pelos vereadores.
Isso tem um custo insuportável para os
proventos da vereança; então, todo o suporte
fica por conta do município. Não tem quem
agüente sustentar esse troço. É quebradeira.
Desenvolvimento só virá sem o sistema
e sem os apaixonados, pelo menos, é nisso
que eu e o prefeito Jota Oliveira acreditamos.
Que
tal colocar seu evento na internet
(no Ipirá Negócios, facebook, etc.)?
Mostre sua festa, seu
casamento ou aniversário para o mundo,
para quem está longe e não pode estar
presente.
Aniversários, Casamentos, 15 anos,
Bodas, Eventos Empresariais e Esportivos,
Congressos e Feiras
Telefone:
(75) 9119-9017 / Email: osm2112@gmail.com
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