Vamos
pensar um pouco. Só um pouco mais do que
estamos acostumados. Algumas pessoas reclamaram
das fotos da postagem “Ai de ti, Ipirá!
(parte 1). A grande preocupação, para
essas pessoas, foram as fotos e não o
conteúdo. Tem pessoas que estão cativas
da superficialidade de uma forma tão profunda
que, para elas, as coisas resumem-se às
imagens e o conteúdo não tem nenhuma importância.
Por aí vamos nós.
Nós estamos bem próximos das eleições
municipais de 2016 para a escolha do administrador
do município de Ipirá. Temos dois candidatíssimos
ao pleito (infelizmente), ambos, terão
que apresentar suas propostas ou no mínimo
o que pretendem fazer por esse município.
Terão que debater a situação do município
e seus propósitos, cara a cara, olho no
olho com a população. Ou não é por ai?
Se assim for, o conteúdo vale mais do
que a fotos que se apresentam.
Se estivéssemos à véspera de um ”Concurso
de Bonecos”, aí sim, a foto teria predominância
absoluta diante do conteúdo. Neste caso,
seria muito simples, mais fácil e descomplicado;
era só, eleger o boneco mais bonito! Boneco
não fala, não houve, não vê. Vixe, Nossa
Senhora, Santíssima Santinha, da Igreja
de Ipirá, pense num boneco administrando
Ipirá! Só ia ficar “os loro” da prefeitura,
a turma da esperteza ia raspar o tacho.
Nossa Mãe do Céu, imagine um troço desconcertante!
Bonecos vestidos como prefeitos, pleiteando
sentar na poltrona mais acolchoada da
localidade e investido do poder executivo
da municipalidade! Um boneco posto como
chefe! É muito mais um angu-de-caroço.
E a discussão? Não seria apenas de números,
de dezenas para a cabeça da pule no jogo
do bicho, seria sobre a foto. Como a foto
desse boneco saiu feia! Não desentortou
nem o nariz de cera! E o nariz de Pinóquio
desse boneco tem uma légua de crescimento!
O que Ipirá ganha com a discussão sobre
bonecos? Na minha compreensão, nada.
Quem pensava que Tia Eron era uma boneca
cobiçada, lascou a boca, ela votou como
uma deputada arretada, não se deixou acunhar.
Agora, pense num boneco malemolengo, do
tipo Mané Gostoso! Pensou naquele deputado
federal do Pará, o tal do Wladimir Costa,
o elemento fez a defesa do Cunha, foi
contra o parecer do relator e na hora
do voto meteu o ferro no amigo! Taí um
troço que a gente pode chamar de boneco-deputado!
Um boneco de engonço, pendurado numa trave,
que se move quando o eleitor senta o ferro.
Eu penso que é um perigo ser governado
por um boneco. Tem mais, boneco por boneco,
seria bem melhor um boneco de Olinda.
Vai observar os problemas do município
lá do alto; não vai apertar a mão de ninguém
depois do concurso, também, não apertaria
antes; nem pense em receber dinheiro para
depositar seu voto nesse boneco, ele é
liso até no bolso; não promete nada por
ter convicção que promessa é coisa de
santo; não tem cara-de-pau, é feito de
gesso e pano; não enrola as pessoas, por
ter mãos molembolembas; não faz acordo
para não cumprir, porque não cumpre o
acordo que faz; não mete a mão em cofre
de dinheiro, porque não mete a mão em
cumbuca; não toma emprestado, porque emprestado
cria limo; por fim, toda self que faz
só mostra a mesma cara, não tem duas,
nem três fotos, é só a mesma cara, tanto
faz na RG como na Habilitação. Não haverá
porque reclamar.
Convenhamos que a reclamação está fora
do prumo. Ipirá tem que ser encarado dentro
da sua realidade e complexidade. Ipirá
tem dentro de si, um bolsão de pobreza
crônica, que está desenhado na quantidade
de famílias inscritas nos programas sociais
do governo federal. Mais de treze mil
famílias no Bolsa Família, colocando-se
três pessoas por família teremos uma quantidade
avassaladora de 39 mil pessoas numa população
de 62 mil pessoas. Esse é o gargalo que
atravanca Ipirá. Isso é preocupante.
Com números nesse patamar Ipirá não tem
perspectiva, porque dentro da ótica das
esferas governantes mais elevadas, nível
estadual e federal, não há dinheiro público
para investimento e só se investe onde
tem retorno. Capital e pólo produtor são
as preferências, municípios médios e pequenos
do semi-árido como Ipirá, são lugares
de contenção e represamento da população
para não migrarem para os grandes centros.
E para tal, haja assistencialismo.
Eis uma questão e quem se habilita a ser
candidato tem que ter um parecer sobre
essa situação. Então, lá vai uma segunda
perguntinha, bem simples, para os candidatíssimos
Marcelo Brandão e Aníbal Ramos: Qual é
a opinião dos senhores candidatíssimos
para esta problemática do bolsão de pobreza
no município de Ipirá e como encará-lo?
É bom lembrar a primeira pergunta: Qual
é a proposta dos senhores candidatíssimos
para promover o desenvolvimento do município
de Ipirá? Essas perguntas são relevantes
e têm uma importância muito grande para
Ipirá. Foto não responde a essa perguntas
nem aqui, nem no inferno, por isso e por
outras razões, o conteúdo das matérias
que são escritas e o conteúdo dos candidatos
que se apresentam são mais elucidativos
do que qualquer foto, inclusive com fotoshop.
Não adianta querer esconder o sol com
uma peneira, tem muito interesse particular
e exclusivista em jogo. Os candidatíssimos
vão ter que soltar a língua, não com xingamentos,
mas com propostas, para que a população
tenha noção do que teremos pela frente.
Ipirá, queiram ou não, é o mais importante
e não pode sofrer um abuso coletivo.
Que
tal colocar seu evento na internet
(no Ipirá Negócios, facebook, etc.)?
Mostre sua festa, seu
casamento ou aniversário para o mundo,
para quem está longe e não pode estar
presente.
Aniversários, Casamentos, 15 anos,
Bodas, Eventos Empresariais e Esportivos,
Congressos e Feiras
Telefone:
(75) 9119-9017 / Email: osm2112@gmail.com
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